Sempre achei um exagero "aquelas pessoas" que se dizem fãs e aí quando veem o seu ídolo, choram, gritam e se descabelam. Até que foi a minha vez. Nem gritei, nem me descabelei, mas segurei o choro de emoção na garganta. Pois é, realmente a emoção tomou conta.
Admiro muito a determinação dessa gaúcha que é referência no mundo do patchwork e de artesãs do Brasil todo(e até de outros países, veja aqui), e que prova que com força de vontade, organização e muito amor pelo que se faz, podemos SIM trabalhar fazendo aquilo que amamos. A Lu também tem outra característica que eu adoro, ela é uma pessoa extremamente generosa, em um mundo, que é o do artesanato, onde as pessoas sentem "medo" de compartilhar o que sabem, medo da concorrência, de ensinar aquilo que já aprenderam. Nas feiras do ramo, o que mais encontramos são plaquinhas informando que é proibido fotografar, e no estande da Lu encontramos esta placa:
Confesso que a gente passa tanto trabalho criando um molde, ajusta aqui e ali, e aí quando recebe um e-mail de alguém pedindo uma cópia não é muito agradável, há um certo apego àquela criação, mas imagino que em uma feira, peças prontas, por que não permitir fotos? Se as pessoas acharam tão lindo que querem fotografar para se inspirar, é por que foi atingido o objetivo de agradar o cliente, ou o cliente em potencial, não é mesmo?
São por esses e outros motivos que quando eu "crescer", quero ser que nem ela! :)
Lu, foi um imenso prazer te conhecer pessoalmente, conhecer a sua loja, e que Deus te abençoe com muita saúde e criatividade, disposição e amor para continuar fazendo esse belíssimo trabalho.
Para os amigos e principalmente ao meu excelentíssimo marido que tem toda a paciência de me acompanhar em feiras, bazares, assistir aos vídeos que eu adoro, obrigada por me entenderem e me apoiarem nesse amor chamado artesanato.
Beijos. Rafa.
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